Incêndios: Pantanal vive uma das piores situações, afirma Marina Silva

“Estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal”.

Essa foi a declaração da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao comentar os incêndios que atingem Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A ministra participou, nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, da segunda reunião da sala de situação para prevenção e controle de incêndios no Pantanal.

Marina Silva disse que houve uma antecipação do período de seca na região, que normalmente acontece no segundo semestre.

“Toda bacia do Paraguai está em escassez hídrica severa. Nós não tivemos a cota de cheia, não tivemos o interstício entre El Niño e La Niña, e isso faz com que uma  grande quantidade de matéria orgânica, em ponto de combustão, esteja causando incêndios que são fora da curva em relação a tudo que se conhece”.Ainda foi anunciado o reforço de mais 110 combatentes para atuar no Pantanal.No momento, 250 brigadistas trabalham no combate às chamas.

Nesta quarta-feira, o governo vai divulgar o orçamento para prevenção e enfrentamento aos incêndios.

E na sexta-feira uma comitiva ministerial segue para Corumbá, em Mato Grosso do Sul, para avaliar a situação no estado.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou a liberação de R$ 100 milhões para o Ministério do Meio Ambiente, que já estão sendo alocados para Ibama e ICMBio.

Tebet comentou a ida a Corumbá.

“Nós vamos dar a devida atenção aos dois estados igualmente, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas o maior foco de incêndio no momento é no estado de Mato Grosso do Sul. Com mais de 50% ocorrendo no município de Corumbá, um dos maiores do Brasil em termos territoriais. Na sexta-feira, estaremos indo para Corumbá e Mato Grosso do Sul, onde nos encontraremos com o Governador do Estado e faremos uma análise in loco para levantar todo o diagnóstico”.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os municípios que mais desmataram são os que apresentam maior incidência de incêndios.

É o caso de Corumbá, no sul-matogrossense.

Além disso, os dois estados já decretaram a proibição do manejo de fogo até o fim do ano, inclusive, as queimadas controladas.

Fonte: Rádio Agencia

Raiane Borges de Oliveira

Raiane Borges de Oliveira

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