COMUNHÃO E PARTILHA DISTRIBUI RECURSOS QUE SERÃO DESTINADOS, EM 2023, PARA A FORMAÇÃO DE SEMINARISTAS DE VÁRIAS PARTES DO BRASIL

Foto: Reprodução

A Comissão Episcopal para a Comunhão e Partilha esteve reunida nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, na sede da CNBB, em Brasília (DF), para tratar dos fundos que serão destinados, em 2023, para a formação de seminaristas de Filosofia e Teologia de dioceses com menos recursos.

Dom José Valmor Cesar Teixeira, presidente da Comissão, revelou que o projeto, responsável por auxiliar a manutenção dos estudos de seminaristas de várias partes do Brasil, investiu no ano passado mais de 273 mil reais mensalmente, atendendo a 291 seminaristas de 35 dioceses, e que neste ano os valores serão ainda maiores.

Dom João Aparecido Bergamasco e dom José Valmor Cesar Teixeira, membros da Comissão

Nesta primeira reunião do ano, os membros da Comissão estiveram se organizando para fazer o repasse e distribuição dos recursos. Além disso, dom Cesar explicou que o grupo teve a oportunidade de fazer um balanço financeiro.

“Graças a Deus estamos bem. As dioceses estão contribuindo muito bem, com 1% da própria arrecadação bruta e, assim, nós temos condição de mais um ano fazer o projeto funcionar bem para a Igreja no Brasil, sustentando as vocações das dioceses mais necessitadas”, ponderou.

O projeto Comunhão e Partilha foi aprovado por unanimidade em Assembleia Geral da CNBB. Ele arrecada a oferta de 1% da renda ordinária fixa por parte de todas as arquidioceses, dioceses e prelazias do Brasil. Os recursos são destinados a dioceses em três grupos: com renda mensal até R$15 mil (Grupo A); com renda mensal entre R$15 mil e R$25 mil (Grupo B); e entre R$25 mil e R$35 mil (Grupo C).

Partilhar do pouco com quem tem menos ainda

Dom João Aparecido Bergamasco, membro da Comissão

Segundo o bispo de Corumbá (MS) e membro da Comissão, dom João Aparecido Bergamasco, a grande importância do projeto “Comunhão e Partilha” é que todas as dioceses fazem a experiência de partilhar um pouco daquilo que arrecadam com outras dioceses que tem menos.

“Tanto as dioceses mais pobres como aquelas que tem uma condição econômica melhor fazem a sua partilha e esse dinheiro é repassado para as dioceses mais pobres”, explicou.

Dom João A. Bergamasco apontou que em sua diocese, em Corumbá, o recurso recebido do “Comunhão e Partilha” ajuda a sustentar os seminaristas no seminário.

“Minha diocese tem um orçamento muito pequeno, uma estrututura muito pequena e por lá temos que aprender a viver com pouco dinheiro e esse recurso nos ajuda a sustentar os nossos seminaristas no seminário. Sem esse dinheiro teríamos muita dificuldade em manter os nossos seminaristas no seminário”, disse.

Fonte: CNBB

Ailton Junior

Ailton Junior

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