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“No dia 10 de outubro do ano passado, foi aberta a primeira fase da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, sobre o tema “Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação, Missão”. Desde então, está sendo realizada a primeira fase do Sínodo nas Igrejas particulares, com a escuta e o discernimento. Os frutos do processo sinodal iniciado são muitos, mas para que eles atinjam a maturidade plena é necessário não ter pressa. Portanto, a fim de ter mais tempo para o discernimento, decidi que esta Assembleia Sinodal será realizada em duas sessões. A primeira de 4 a 29 de outubro de 2023 e a segunda em outubro de 2024. Espero que esta decisão possa favorecer a compreensão da sinodalidade como dimensão constitutiva da Igreja e ajude todos a vivê-la como irmãos e irmãs que testemunham a alegria do Evangelho“.
Em seguida Francisco recordou a beatificação de dois novos beatos, Giuseppe Bernardi e Mario Ghibaudo que se realiza neste domingo (16), sacerdotes diocesanos, pároco e vice-pároco, mártires, mortos pelos nazistas em 19 de setembro de 1943. Os sacerdotes eram da localidade de Boves, Cuneo no norte da Itália.
“No perigo extremo não abandonaram o povo a eles confiado, mas os ajudaram até o derramamento de sangue, compartilhando o trágico destino de outros cidadãos, exterminados pelos nazistas. Que seu exemplo desperte nos sacerdotes o desejo de serem pastores de acordo com o coração de Cristo, sempre perto de seu povo“.
Crianças rezando o Terço pela Paz
Em seguida falou da iniciativa, na próxima terça-feira, 18 de outubro, da Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” que promove “Um milhão de crianças rezam o terço pela paz mundial”. O Papa agradeceu a todos os meninos e meninas que estão participando! E concluiu dizendo:
“Juntemo-nos a eles e confiemos à intercessão de Nossa Senhora o povo mártir da Ucrânia e os outros povos que sofrem com a guerra e todas as formas de violência e miséria”.
Francisco concluiu seus apelos recordando que amanhã, dia 17, é o Dia Mundial Contra a Miséria: “Todos podem dar uma mão por uma sociedade onde ninguém se sinta excluído por viver na miséria”.
Fonte: CNBB