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A Câmara Municipal de Vereadores adiou mais uma vez, nesta terça-feira (29), a votação do Projeto de Lei que dispõe sobre o aumento salarial dos servidores públicos municipais em 2022.
Antes do início da sessão ordinária, os parlamentares se reuniram com representantes das categorias da saúde, garis e professores. Enquanto isso, com faixas e cartazes uma multidão aguardava no plenário.
O impasse no PL está na proposta da gestão municipal de pagar o reajuste dos educadores de apenas 10,6% para os que já recebem acima do valor do piso salarial nacional de 33,24% estabelecido pelo governo federal através de portaria. Com isso, o sindicato dos professores almeja que o projeto retorne para o executivo afim de ser modificado ou que seja desmembrando do atual.
Dois vereadores pediram vista do PL e com isso o tema só poderá ser retomado na próxima semana.
A categoria dos professores segue em greve por tempo indeterminada e segundo informações obtidas por nossa reportagem, está disposta até mesmo a ir à justiça para que o valor do piso seja pago integralmente.
Por outro lado, o prefeito municipal, Fábio Nunes (PSD) disse durante entrevista à Rádio Bom Jesus na manhã de hoje, que o município não tem condições de cumprir com o aumento neste valor e que isso faria com que ultrapassasse os limites de gastos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Em outra ocasião, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (SINSPUB), Edvaldo Cardoso, disse – também em entrevista à Rádio – que uma auditoria contratada pela categoria mostrou que a gestão tem condições de arcar com os valores.