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Confira o comentário com Padre William Betonio
Entra primeiro-ministro, sai primeiro-ministro, entra polêmica, sai polêmica, entra escândalo, sai escândalo, a terra treme sob o impacto da Guerra Fria, do 11 de Setembro, do #MeToo, do Brexit, das redes sociais — e lá continua ela. Elizabeth II, a soberana do Reino Unido, 96 anos recém-completados, celebra setenta anos no trono — seu Jubileu de Platina — na condição de rainha mais longeva do planeta.
Em pleno século XXI, Elizabeth, graças justamente ao fato de ter passado incólume por um sem-número de baques, perrengues e reviravoltas, consegue continuar sendo uma soberana à moda antiga e essa permanência é o alicerce de seu apoio popular: ela tem 84% de aprovação, segundo pesquisa do instituto YouGov.
Os longuíssimos setenta anos de reinado da segunda era elizabetana se completaram em 6 de fevereiro, o dia em que, sete décadas atrás, o rei George VI morreu e sua filha mais velha herdou a coroa.
O Palácio de Buckingham reservou quatro dias para os festejos, de 2 a 5 de junho. Mas a organização pisa em ovos. Desde que contraiu Covid-19, em fevereiro, Elizabeth diminuiu o ritmo dos compromissos, cancelou encontros e só aparece raramente, de bengala e caminhando com dificuldade.
Em 2017, o jornal britânico The Guardian, revelou que existe uma operação traçada há décadas para o anúncio da morte da Rainha e os protocolos a serem seguidos. Ao que tudo indica, isso vai demorar e ao que tudo indica, grande parte dos planos que existem para esse momento fúnebre leva em consideração que a rainha vai morrer após uma curta doença, acompanhada de seus médicos e em seus aposentos reais.
Com Informações da Veja e Jornal O Globo