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A Procuradoria Geral da República (PGR) quer que o Supremo investigue ações do Google e do Telegram contra PL das Fake News.
O pedido veio a partir de uma notícia-crime protocolada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, depois que as duas empresas divulgaram mensagens contra a discussão e votação do projeto.
Primeiro foi a Google que, às vésperas da votação da proposta na Câmara, divulgou em sua página inicial uma mensagem falando que o PL era prejudicial e encaminhando o usuário para um artigo do diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil, Marcelo Lacerda, com críticas à proposta. Depois, o Telegram, que encaminhou mensagens aos usuários nesse mesmo sentido.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal ouça os representantes legais do Telegram no Brasil. Chegou a classificar a postagem como um “amontoado de absurdos” contra as instituições brasileras e o Ministério Público Federal em São Paulo deu 10 dias para que a empresa explique o envio em massa aos usuários desse texto contra o Projeto de Lei das Fake News.
E por decisão do STF, do ministro Alexandre de Moraes, ontem, o Telegram deletou a mensagem.
Fonte: Radioagência Brasil