Cidade do Vaticano, 27 de agosto de 2025. Em uma declaração contundente durante a audiência geral desta quarta-feira, o Papa Leão XIV pediu o fim imediato dos combates entre Israel e o grupo militante Hamas, apelando por um cessar-fogo permanente, pela libertação dos reféns e pelo acesso irrestrito à ajuda humanitária na Faixa de Gaza. O pontífice expressou profunda preocupação com a escalada da violência, que já se estende por quase dois anos, e com as consequências devastadoras para a população civil, especialmente crianças, mulheres e idosos.
“Clamo de coração aos líderes envolvidos: parem com esta guerra absurda! Libertem os reféns, protejam os inocentes e permitam que a ajuda humanitária chegue a quem sofre”, declarou o Papa diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.”
O Papa também pediu à comunidade internacional que assuma sua responsabilidade diante da crise humanitária em curso, cobrando respeito às leis internacionais, inclusive a proibição de punições coletivas, o uso de força desproporcional e o deslocamento forçado de civis. Segundo agências internacionais, a situação em Gaza é alarmante: hospitais colapsaram, alimentos e medicamentos escasseiam, e ao menos dez pessoas incluindo crianças morreram de fome nas últimas 24 horas. “A dor de cada vida perdida clama ao céu”, disse o Papa, com tom emocionado. “A guerra destrói não apenas cidades e corpos, mas também almas e esperanças.”
A fala do pontífice se alinha a um apelo conjunto publicado por líderes religiosos cristãos de Jerusalém, incluindo patriarcas católicos e ortodoxos. Todos pedem um esforço conjunto por paz, reconciliação e justiça na Terra Santa. A repercussão internacional foi imediata. Organizações de direitos humanos elogiaram o posicionamento do Papa, enquanto diplomatas de países europeus reiteraram o chamado por uma solução negociada.
O conflito entre Israel e Hamas se intensificou desde outubro de 2023, após uma ofensiva surpresa do grupo islâmico, seguida de uma resposta militar massiva por parte de Israel. Estima-se que dezenas de milhares de pessoas tenham morrido desde então, a maioria civis palestinos.
A mensagem do Papa Leão XIV reforça sua postura como defensor da paz e da dignidade humana. Seu apelo é um grito moral e espiritual em meio a uma tragédia que desafia o mundo a escolher entre a continuidade da destruição ou o caminho sempre difícil da reconciliação e do diálogo. “A paz nunca é impossível. O impossível é continuar nesta guerra sem fim.”