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A garrafa com o líquido que matou três trabalhadores intoxicou outros cinco, na zona rural de São Félix do Coribe, oeste da Bahia, sumiu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para onde as vítimas foram levadas. A delegacia da cidade foi acionada para procurar o material, que após encontrado foi levado para perícia.
De acordo com a coordenação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Maria da Vitória, assim que as vítimas chegaram com a suposta cachaça, a equipe de enfermeiros guardou a garrafa para identificar do que se tratava, e o que poderia ser antídoto para o líquido. No entanto, a garrafa desapareceu.
Policiais da delegacia da cidade foram chamados para fazer uma busca no local, e garrafa foi encontrada na mochila de uma das pessoas que estavam na unidade. Não há detalhes sobre quem é essa pessoa, nem a justificativa para o material ter sido encontrado em meio aos pertences dela.
O caso segue sob investigação da polícia, que faz a perícia para identificar do que se trata o líquido que intoxicou os trabalhadores. O homem que ofereceu a bebida às vítimas já prestou depoimento. A polícia não deu detalhes sobre as informações fornecidas por ele.
Outros depoimentos também estão agendados e pessoas devem ser ouvidas nesta segunda-feira (23). Guias para exames toxicológicos foram solicitados e o corpo das vítimas que morreram também passará por perícia.
O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (20). Os trabalhadores foram intoxicados dentro de um ônibus em uma fazenda, em São Félix do Coribe, quando aguardavam o pagamento pelos serviços prestados no local. O dono da fazenda fez contato com a prefeitura para tentar salvar os funcionários.
Ao beber o líquido, oito pessoas começaram a passar mal ainda no ônibus. Algumas vítimas tiveram convulsões e a situação causou desespero nos demais trabalhadores.
Os funcionários mortos foram identificados como Vitor Oliveira de Assis, 17 anos, Marcone Ferreira de Souza, 36 anos, e Igor Gabriel Santos Conceição, 19 anos. Os três já chegaram à UPA em parada cardíaca e não resistiram às manobras de socorro. Eles eram moradores do distrito de Porto Novo, na cidade de Santana.
Informações do G1 Bahia