Cientistas estudam possível detecção do Alzheimer por exames de sangue

Foto: Reprodução

Pesquisadores da Austrália, Estados Unidos e Suécia realizaram um estudo que apontam a eficácia de um exame de sangue, desenvolvido na faculdade de medicina da Washington University em St. Louis, no diagnóstico de sinais do Alzheimer.

O levantamento foi feito com indivíduos destes três países e publicado na revista científica “Neurology”. Ela pode representar um divisor de águas na abordagem da enfermidade, como explica o médico e professor de neurologia Randall J. Bateman: “poderemos cortar drasticamente o tempo e o custo para identificar pacientes para testes clínicos e desenvolver novas opções de tratamento”.

Conforme noticiou o G1, o exame desenvolvido pela St. Louis busca identificar se já há placas amiloides se acumulando no cérebro, um indicativo do início da doença. Outro fator de risco é a presença da variante genética APOE4.

Já outro estudo mobilizado por pesquisadores na França e no Reino Unido propõe a criação de uma lista de fatores de risco que estão associados à doença. A equipe de estudiosos analisou casos em dois países e observou que dez patologias surgiram com maior frequência em pacientes que, num prazo de 15 anos, desenvolvem a enfermidade.

O trabalho acompanhou 80 mil pessoas e foi publicado no “The Lancet Digital Health”. Dentre as doenças relacionadas com o Alzheimer estaria a depressão, seguida por ansiedade, exposição a estresse severo, perda de audição, constipação, espondiloartrose cervical, perda de memória, fadiga, quedas e perda de peso. Apesar de reconhecer que o trabalho ainda se limita a associações estatísticas, o pesquisador Thomas Nedelec afirmou que as investigações serão aprofundadas para se avaliar se os problemas encontrados são fatores de risco, sintomas ou alertas da doença.

Via Bahia Notícias

Ailton Junior

Ailton Junior

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