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9,6 milhões. Esse é o número de pessoas que o Brasil precisa qualificar para atender as necessidades projetadas pelas indústrias, para repor inativos, atualizar funcionários ou preencher as novas vagas programadas para o setor. Isso é o que prevê o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, divulgado nesta segunda-feira pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
De acordo com a entidade, essas projeções têm por base a necessidade do uso de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva que influenciam e transformam o mercado de trabalho. Para a CNI, cada vez mais o Brasil precisará investir em aperfeiçoamento e requalificação. A ideia do estudo feito pelo Observatório Nacional da Indústria é identificar demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no país. Márcio Guerra, gerente-executivo do Observatório, explica a importância do estudo.
As áreas com maior demanda por formação são aquelas transversais, que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em segurança do trabalho, técnico de apoio em pesquisa e desenvolvimento e profissionais da metrologia, por exemplo, além de metal, mecânica, construção, logística e transporte, e alimentos e bebidas.