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Um protesto silencioso foi realizado na entrada do Fórum Juiz Eduardo Daltro de Castro, no bairro Aeroporto Velho, em Guanambi, na primeira audiência de instrução de Marco Aurélio da Silva, acusado de assinar Alcione Malheiros Teixeira Ribeiro, 42 anos, e sua filha, Ana Júlia Teixeira Fernandes, de 16 anos. Mãe e filha foram encontradas mortas no dia 12 de dezembro de 2021, na ponte do Rio Carnaíba, às margens da BR-030, em Guanambi. O acusado foi preso no dia seguinte no bairro Ipanema, em uma ação conjunta entre a 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior de Guanambi e o 17º Batalhão da Polícia Militar. Ao exibir faixas com a frase ‘Justiça por Alcione e Ana Júlia’, familiares e amigos da vítima pediram justiça, na manhã de quarta-feira (24). Marco Aurélio da Silva, 36 anos, foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado, destruição, subtração e ocultação de cadáver, e estupro, qualificados nos autos pela prática dos crimes previstos no art. 121, § 2º, II, III e IV; art. 211 e art. 213 do Código Penal. Ao site Fala Você Notícias, o advogado de acusação, Alcir dos Santos Rocha, informou que a audiência transcorreu com tranquilidade. Ele ressaltou que testemunhas foram devidamente ouvidas, em todo tempo não houve dúvidas quanto a conduta do acusado. O advogado disse que o acusado se reservou do direito constitucional de ficar em silêncio, não revelando quais foram razões e o modus operandi, que cometeu o crime. Ou seja, as circunstancias que o crime aconteceu. O processo segue para memoriais para ser aguardada a sentença, com a possível pronúncia do réu, que seguirá para o júri popular, em data que ainda será marcada.
Fonte: Folha do Vale