Governadores e ministros renunciam a cargos para concorrer às eleições

Foto: Reprodução

Até a quinta-feira (31), três governadores e seis prefeitos de capitais renunciaram aos cargos para poder participar das eleições este ano. O prazo de desincompatibilização é de seis meses antes do primeiro turno de votação, ou seja, este sábado (2). A eleição deste ano traz uma curiosidade. João Doria e Eduardo Leite deixaram os governos de São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente, almejando a mesma vaga: a de candidato a presidente da República pelo PSDB. Um dos dois vai mudar de planos.

Quatro governadores nordestinos deixaram o cargo  para concorrer a uma vaga no Senado:  Wellington Dias (PT), no Piauí; Flávio Dino (PSB), no Maranhão, e Camilo Santana (PT), no Ceará. O trio será substituído pelos respectivos vice-governadores. Renan Filho (MDB), em Alagoas, também tentará o Senado, mas sua desincompatibilização motivará uma eleição indireta na Assembleia Legislativa, pois o vice, Luciano Barbosa (MDB), renunciou antes, para assumir a prefeitura de Arapiraca (AL) no começo de 2021.

Entre os prefeitos de capitais – que abrem mão de 2 anos e nove meses de mandato – Alexandre Kalil (PSD), em Belo Horizonte (MG), e Edvaldo Nogueira (PDT), em Aracaju (SE), vão tentar o governo estadual. Gean Loureiro (União Brasil) e Marquinhos Trad (PSD) deixaram as prefeituras de Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS)  para disputar o governo estadual.

Outros três prefeitos também podem deixar os cargos até este sábado: Emanuel Pinheiro (MDB),  em Cuiabá (MT), é apontado como possível candidato ao governo do Mato Grosso; Lorenzo Pazolini (Republicanos) avalia a possibilidade de deixar a prefeitura de Vitória (ES) e Cinthia Ribeiro (PSB) estuda deixar a prefeitura de Palmas (TO).

Ministros

Também por causa das eleições, nove ministros do governo Bolsonaro deixaram seus cargos. ​ Além de João Roma (ex-Cidadania), que disputará o governo baiano, Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) concorre ao governo paulista e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) mira o governo gaúcho. O Senado é o futuro desejado pelos ex-ministros Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Tereza Cristina (Agricultura) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). Já Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) quer se eleger deputado federal.

 

Via Bahia.Bahia

Ailton Junior

Ailton Junior

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